Aos contrário do que conhecemos eles são ricos e bem -sucedidos e optaram por um estilo de vida completamente diferente e contrário aos desejos do mundo atual. A fuga do estresse das cidades grandes e da tecnologia faz com que eles troquem suas coberturas na Paulista e em Nova York por pousadas nas praias mais belas do México ou por bangalôs no alto de árvores no Quênia.
Leia mais abaixo, um resumo da reportagem publicada pela revista Marie Claire em abril de 2010:
Eles são fotógrafos, estilistas, músicos, designers, artistas. A maioria é bem-sucedida. Alguns, como o cantor Devendra Banhart, são celebridades propriamente ditas. Não se vestem do mesmo jeito nem partilham as mesmas crenças, mas, em um ponto, estão unidos: todos escolheram se retirar da corrida maluca e do “ruído cultural” das metrópoles para construir uma vida que mixa, em doses mais generosas, trabalho e prazer.
De preferência em grande estilo, num lugar paradisíaco, hypado e bem escondido. Com você, a geração que está reinventando as aspirações dos anos 60 para o novo milênio: os gypsets.
Se você nunca ouviu falar, não estranhe. Contração de gypsy (cigano, em inglês) e jet set, o grupo de ricos e famosos que fez de viajar a lugares badalados o esporte social nos anos 60, o termo é novo. Quem o cunhou foi a jornalista americana Julia Chaplin, que escreve sobre viagem, moda, design, arte contemporânea e estilo de vida para publicações como Wallpaper, New York Magazine e New York Times.
O espírito de liberdade dos gypsetters, acredita a autora, deve algo aos beatniks, aos mochileiros, aos hippies e até às raves dos anos 90, que fizeram ressurgir o desejo da “viagem” — em vários sentidos — depois da caretice yuppie. Mas deve, principalmente, aos ciganos, com seu gosto pela vida nômade. “Eles são os primeiros freelancers da história.” Aos jet setters, essa nova tribo deve sua maneira sofisticada de explorar o mundo. O termo, criado nos anos 60, designava os bacanas que viviam pulando entre destinos então cotados (Jamaica, Sardenha, St. Tropez), como se a vida fosse “um interminável coquetel pelo mundo”. Hoje, as diferenças são enormes, diz Julia. “Os jet setters viraram um grupo convencional, que segue modas. Os gypsetters acham os luxos que podem ser comprados pouco interessantes.”
Na moda use e abuse de vestidos fluídos, calças pantalona, estampas psicodélicas, saia de babados, lenços e bordados. Enfim, desfrute o jeito guipyset de viver.
Muito bacana é assim que eu quero viver desde garoto mais não posso, a vida tomou rumos uma roda que não para. dizia que quando fosse para reserva deixaria o cabelo crescer e viveria a vontade a a beira-mar, como eu era quando criança.
ResponderExcluirSonhos!!!